1. |
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Neste reino de ratos e bêbados
Me extasio na desobediência da regra
Do rei que se deteriora nos banquetes
De pobres marinados de agrado ao seu paladar
Entre as frestas das paredes
Olhares catatônicos
A sua própria destruição
Amarga e doce será a nossa vingança
Do golpe que vem debaixo e atinge-o vitalmente
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2. |
Tomo II (Ode ao tumulto)
04:24
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Esta é a visão dos mutilados em campos de trabalho
Esta é a visão de quem sobrará nessa terra devastada
A violência da miséria é a mesma que liberta
Não pela ânsia demasiada em apressar o fim
Mas pela ira que alimenta os olhos famintos desse povo miserável
E quando tudo isso for levado em conta
Será tarde demais
Somos milhões sedentos por ver suas cabeças
Na bandeja do desconsolo e dos carnavais
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3. |
Lerna São Paulo, Brazil
Abismo filosófico e físico entre a violência do opressor e a resposta do oprimido.
Expor a cabeça decapitada do ditador e derrubar seus castelos com nossas mãos, será o mínimo para que a reconstrução aconteça!
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